O desespero do BE e o contra ataque do PS

O Parlamento esteve agitado hoje, devido aos ministros portugueses recearem efeitos da crise líbia em Portugal. Segundo ao que foi apurado, o governo teria já negócios apalavrados com Khadafi.
BE e PS envolveram-se numa dura discussão sobre a cumplicidade com ditaduras, e sobre o sacrifício dos direitos humanos em nome de conveniências políticas ou comerciais.
Hoje em dia é possível acusar o governo do tudo e do nada, tanto que hoje o líder de oposição, José Manuel Pureza chegou ao ridículo de acusar o governo, pelos seus alegados silêncios cúmplices com os regimes despóticos que agora são postos em xeque.

O objectivo do BE já nem será de todo fazer criticas construtivas, já chegaram aquela fase que dá para tudo, o que interessa é acusar o governo nem que seja sem um raciocínio lógico e construtivo. Uma verdade é certa, os nossos governantes têm que estar alertados porque o aumento do petróleo está realmente a acontecer e poderá subir ainda mais, caso este problema na Líbia continue desta forma tão violenta e dramática como tem sido as ultimas semanas.

Contudo o líder do PS, Francisco Assis não poderia deixar em pune estas acusações do líder da oposição e citou a sua resposta com uma frase muitíssimo pragmática e mais verdadeira que isto é difícil de dizer: "Há uma coisa que nós não aceitamos, que é receber qualquer valorização dos direitos humanos, de respeito pelos princípios fundamentais da liberdade e da democracia vindos da bancada do Bloco de Esquerda. Por uma razão muito simples: Por respeito pelo nosso passado e por respeito pelo passado de muitos que sofreram por esse planeta fora o resultado de muitas políticas que também inspiraram o Bloco de Esquerda", afirmou o líder do PS o que deixou sem resposta a bancada da oposição e na qual eu concordo a 100%.