Super BPN


Nestes ultimos dias o centro das atenções tem sido o caso "BPN", ora é perfeitamente normal, depois de ter sido vendido por meia duzia de trocos..
O Banco Português de Negócios é conhecido pelas suas controversias, fraudes, entre outras, das quais se destacaram mais de setecentos milhões de euros num "buraco negro" onde o fim do tunel era a paralisação total do banco ou então a sua venda.
Perder dinheiro já nós portugueses sabiamos que o estado ia perder, que muitos trabalhadores iam ser despedidos também já calculavas, mas previa-se pelo menos receber um quantia de cento e oitenta milhões de euros por este banco, coisa que mais tarde o estado não conseguiu concretizar. Mas o dicionário do estado há muito que é o de perder tudo e de não ganhar nada.
Permitam-me dizer que quando vendem o banco por uns míseros quarenta milhões de euros em comparância com o valor exorbitante ao qual era pedido, de facto, deixa-nos muitos a desejar.

O que realmente importa é conseguir o dinheiro de forma rápida e eficaz nem que seja apenas uns "milhões de treta e nem nos darmos ao trabalho de racicionar um pouco.
Maria Luís Albuquerque, afirma então que é para garantir os postos de trabalho e para o BPN não ter prejuizo, que decidiram aceitar esta proposta do BIC, como a melhor proposta. No entanto, quando despedimos várias dezenas de trabalhadores nos Estaleiros Navais de Viano do Castelo aí apenas ninguém se pronuncia, nem a favor, nem contra.
Mesmo com este acordo, mais de metade dos cerca de 1500 funcionarios vão ser demitidos, vem também explicito que deste negócio resulta também que todas as responsabilidades serão asseguradas pelos contribuintes portugueses, tendo o BIC adquirido o BPN livre de encargos. Ora isto faz nos pensar o seguinte: "Caso haja problemas graves, a culpa será nossa e nós é que iremos acartar com as culpas e que caso isso gere dinheiro e despesa, também as acertaremos nós do nosso próprio bolso!".

Concluio portanto que esta factura do estado com o BPN já ultrapassa os dois mil milhões de euros, em que mais uma vez tudo perdemos e nada ganhamos.

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