Kadafi o morto vivo



Tudo parece tomar o rumo certo na Líbia, tudo parece ganhar outra vida, outro ânimo e acima de tudo aprender uma nova coisa: aprender a viver com liberdade e com direitos.
Eu refiro-me a “tudo” englobando também as pessoas não só da parte interna do país mas também à parte externa onde as notícias fazem uma grande parte da tinta de jornal.
É verdade que os rebeldes no início de Fevereiro eram um grupo limitado de soldados inexperientes e digo ilimitado tanto a nível numérico como a nível bélico, no entanto, a vontade supera a dificuldade e foi o que se constatou aqui que, com a grande força de vontade, os líbios aos poucos foram conquistando mais “adeptos” para esta luta difícil e sangrenta contra Kadafi e as suas tropas.
Chegamos aos fins de Agosto, princípios de Setembro, com uma certeza: “Kadafi está derrotado e deverá render-se em breve!”. Tripoli está cercada em quase todos os raios possíveis pelos rebeldes, porém, ainda está um grande obstáculo pela frente e não menos difícil, nem menos sangrento do que o primeiro, que será a captura de Kadafi.
O paradeiro de Kadafi neste momento é desconhecido, mas as autoridades avançam que esteja a Sul de Tripoli. Este ditador líbio não se dá como vencido pelos rebeldes, que no início do mês de Fevereiro, seria apenas um problema menor e de fácil resolução.
A surpresa aconteceu, com avanço dos rebeldes, Kadafi deveria ter desesperado o que tal não aconteceu, pois este continua a apoiar as pessoas a saírem à rua e combater em honra a ele.
Isto faz-me lembrar também Napoleão “O usurpador” ou então Hitler “Fuher” que tiveram o mundo a seus pés, e os seus actos de loucura e de maldade perante as pessoas fizeram com que os impedisse de ver o momento em que podiam e deviam ter vacilado.
Devemos agradecer à NATO pela ajuda preciosa que nos deu e ao senhor Obama pela contribuição também a este feito da liberdade Libia.

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