Um Portugal frio e pálido



Portugal sempre foi um país cheio de vida, com grandes marinheiros, grandes génios, pessoas em que nós nos podemos basear e tomá-las como um exemplo a seguir, pois um verdadeiro português é um homem de feitos históricos e heróicos como diria Camões.

No entanto não é que assistimos nas ultima décadas por ventura pela nossa má conduta nos órgãos políticos, o que trás como consequências: problemas internos e externos, como por exemplo, no nosso mercado, nomeadamente o de exportação que sofre imenso com falta de competitividade quer a nível de preços quer a nível de estratégia com os restantes países europeus.
O grave problema que eu como um cidadão, que está normalmente informado encontro, é a situação precária de Portugal, que nasce pela irresponsabilidade política, que tem vinda a crescer nos últimos anos. Os partidos neste momento em Portugal acham-se o país e não são, o país são os portugueses que “cantam o peito ilustre lusitano”.

Utilizam números para explicar o défice, a taxa moderadora, os cortes salariais, o aumento de impostos, mas não mostrar a verdadeira “face” do país aos portugueses, talvez porque até o próprio governo desconheça-a. Tanto o PSD como o CDS ou o PS (e os restantes) falam repetitivamente, mas na verdade nem sabem se o IVA aumenta ou não (estou apenas a dar um exemplo).
No final de contas os partidos e a vida política estão acabados, teoricamente, quando temos um primeiro-ministro que é eleito com 20 e poucos por cento, um presidente da república no mesmo cenário, onde a abstenção e o descontentamento da população fala mais alto, conseguimos perceber então que os políticos julgam-se detentores do país mas engam-se tremendamente.

 Estes problemas todos económicos, sociais, familiares que têm vindo a surgir com o efeito da crise mundial, transformam o nosso país num país “frio e pálido” onde a tristeza e a maldade reinam perante a pobreza das pessoas. Portugal é um óptimo país para passar um excelente serão em pleno verão, como um ponto turística, mas, não como uma referência para viver nem de perto nem de longe.

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