O rigoroso sem rigor


Há que diga que 2012 era um ano de mudança, mudança com base no rigor e no cumprimento absoluto dos deveres de Portugal para com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Com um primeiro-ministro fiel à sua palavra (ou pelos menos tentado a isso) juntamente com uma equipa de ministros altamente rigorosos e cumpridores dos seus deveres, também apostando nos tecnocratas como um "novo rumo" na política.

O Orçamento de Estado de 2012 foi debatido, estudado e por fim, concretizado sem tirar nem pôr. Vítor Gaspar esta na linha da frente para este OE, sabendo que, Portugal cumprirá as metas para este orçamento por tem de cumprir.
Um mês após este orçamento ser aprovado vimos que era mais uma coisa no nosso país que devia ter sido feita, mas não foi. O défice previsto era aproximadamente de 4,5% para este ano, no entanto, uma vez mais o défice atingi proporções de 5,4% (Mais 0,9% no PIB).
Então o governo que defendia o rigor com objectivo delineado, passou agora para um (sem)rigor completo.

A contradição é um dos defeitos do ministro das finanças que há um mês dizia que não seriam precisas medidas adicionais para combater o défice, agora mudou o tom de voz para um "talvez".

A noite começa a cair e o frio faz-se sentir bem de perto, está na hora do café meus caros.

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