Próxima parada asiática?


É noticia em todo o lado. A Europa está a beira do colapso, seja ele financeiro, social, económico e isto para relembrar que a crise está longe de ser resolvida com as condições impostas à população de "alto risco".
Não somos um país propriamente de gente rica, mas também não somos dos mais pobres. Apenas não trabalhamos o suficiente, se é que me faço entender.
Eis a mentalidade dos portugueses (falando da maioria): Trabalhar pouco e ganhar muito. O grande problema é nunca o conseguirem. Acho que nos deveríamos habituar a aceitar o trabalho não como uma mera obrigação, mas com uma dádiva pois, nestes dias que correm não é fácil manter um emprego seja de que envergadura for.

Como disse um dia o líder das SA, Rohm: "As revoluções acabam sempre por comer os seus próprios filhos" - também todos os que deram o "corpo ao manifesto" por esta União Europeia podem estar agora de malas feitas, para um lugar sabe-se lá onde e chefiado sabe-se lá por quem. A Grécia tem sido notícia todos os dias, a toda a hora, e a cada minuto que passa, os gregos trazem-nos más novidades e, também, de difícil ou até mesmo de impossível resolução.
Novo ministro, tecnocratas na mesa, ideologia pronta a ser modificada! Agora passam uns meses e vimos novamente a Grécia pedir socorro bem alto, mas o som vai-se perdendo pela montanha abaixo. Numa tentativa de desespero o governo grego admite seriamente desistir do euro, caso mais um empréstimo não se venha a consumar.

Portugal tem um plano de privatizações que já esta em curso e, a primeira privatização oficial do governo de Pedro Passos Coelho foi, a EDP. Certamente que vários colossos mundiais acharam um bom momento para se chegarem à frente com uma proposta aliciante, no entanto, quem ganhou está batalha foi a China.
A China intitulada de potência mundial parece-me no mínimo, uma deturpação generalizada pela sociedade, porque se pegarmos nos ideias chineses eles ficam muito aquém do conceito europeu.
Na minha opinião uma potência é um país que tem riqueza, que gere riqueza, e ainda mais que isso, um país que valoriza a população. É preciso conquistar a população, é preciso eles serem merecedores de todas as regalias (como a saúde, a educação, a cultura). O que na China se passa é exactamente o contrário. Grande parte do trabalho nas fabricas, nas empresas, entre outras, deriva de trabalho infantil em massa.

Como poderemos intitular de potência um país onde reina as desigualdades? Onde só há espaço para os ricos?
O dinheiro parece ser a bênção de Deus e por conseguinte, os chineses começam a espalhar-se pelo mundo - adquirem pequenos monopólios e começam a entrar nesta Europa à beira do precipício. No nosso país entraram na EDP e visam agora entrar no BCP.

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