A vida vista à Sporting



A esperança de um “novo ano” para o Sporting Clube de Portugal é certamente a palavra mais repetida por todos que lá passam, ou passaram. Este ano não fugiram à regra, elegeram Godinho Lopes para “novo” presidente, assim como Luís Duque e Carlos Freitas, e claro a grande aposta da época – Domingos Paciência.
Com a equipa técnica recheada de novas caras, o plantel leonino adquiriu dezanove reforços para preparar uma época “nova”. E desta vez, para serem uma equipa levada “a sério” pelas outras pessoas, o que na realidade é uma irrealidade segura.
Os maus resultados do Sporting, as fracas exibições aliada à medíocre qualidade do plantel, fez com que este clube caísse mais uma vez no erro dos últimos anos: reforçar-se mal, gerir mal e com uma capacidade de resposta abaixo das expectativas. Muda assim as “novas” promessas, para as “mesmas” promessas, ou seja, perder tornou-se um hábito em Alvalade. Um clube onde não há clube, não é um clube. É um local que serve apenas para interesses pessoais – um género de governo que não defende os interesses dos cidadãos, mas defende os seus próprios interesses – isto leva claro, a uma crise profunda.
E lá estava a pobre coitado, Domingos Paciência. Que no meio da tempestade involuntário, foi quebrado pelas nas suas costas por Godinho Lopes e o pugilista Ricardo Sá Pinto, levando assim ao seu despedimento. Isto demonstra que, mais uma vez, quem fica de pé não são os honestos, nem os trabalhadores. Mas são os maus da fita, os que falam por trás, os intriguistas, os verdadeiros parasitas. Vale tudo e de nada vale.

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