O panorama religioso


Cedo é quando acordo e penso qual a razão das pessoas se benzerem quando se levantam para ir trabalhar, para sair de casa, ou mesmo quando se levantam apenas. Será o benzer um ato de fé? Ou apenas uma consequência da educação que a pessoa teve?
Abro o jornal e vejo que afinal as pessoas não rezam para o seu Deus, rezam como forma de dizer «Adeus» - pois vão ter de se despedir dos seus familiares, que morreram por causa destes conflitos religiosos, ou então, como consequência de um ritual religioso ao qual as pessoas praticam sem saberem bem porquê. Estas pessoas não sabem que a religião que praticam é apenas uma cópia de religiões ancestrais? Ou mesmo que, o Deus pelo qual intercedem e pelo qual prestam culto é o mesmo em todas as religiões independentemente do tipo de culto e do tipo de crença? Certamente que não..
Mas pior é quem fomenta todos estes conflitos e todas estas ignorâncias. Apesar de não considerar isto ignorância; uma pessoa não deve ser considerada ignorante por ter sido privada da educação, quando apenas lhe é ensinado o que convém ensinar e não tudo o que tem direito de aprender.
Os “chefes” religiosos são vistos como divulgadores da palavra divina, diria mesmo que são vistos como senhores incontestados, pelo que, estes seres humanos – de carne e osso – acham que são capazes de perdoar os “pecados” dos outros com a sua palavra, ou com a palavra de Deus, como preferirem.
Será isto um caminho certo? No fundo da coisa, nada faz sentido, ou faz?

Tiago Ribeiro

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