O quão medíocre é a nossa mentalidade


Paz a minha alma ao ver que existem tantos escândalos em tão pouco tempo. Mas a indiferença mantem-se: o governo não toma qualquer medida em relação a estas equivalências magistrais do ministro Relvas; o MEC não abre uma investigação única e exclusivamente por se tratar de um membro do governo e, porventura, por elas estarem "dentro da legalidade", como diz Relvas. Será mesmo que tudo isto é legal? Não, não é. Aliás, é desastroso sabendo que se trata de um membro do governo.

Não compreendo a nossa mentalidade. Este governo exige-nos esforços, exige-nos sacrifícios, exige-nos que abdiquemos de uma vida digna; no entanto, não faz uma rectificação governamental que do meu ponto de vista é essencial - uma avaliação aos "super" ministérios, uma avaliação aos falhanços do OE, uma avaliação aos cortes nos subsídios constitucionais este ano e inconstitucionais no próximo. São demasiados os falhanços num ano de governo.

Certo é vermos isto como um eufemismo. Pelo menos é assim que o governo o vê: os sorrisos na televisão mantêm-se, as constantes conversas suaves em relação a este tema escandaloso mantêm-se, a falta de política e de transparência mantêm-se. Mas isto não é novidade. Agora pergunto-me até quando…
Serão os portugueses levianos demais com estes constantes escândalos dentro e fora do governo? Certamente… A nossa mentalidade não dá para mais. Num país rigoroso haveria, certamente, mais controlo e não permitiriam que tal acontecesse.

Mas enquanto a nossa política for de interesses partidários, as nossas empresas crescerem através da políticas e tudo se gerar em torno de demagogias, o país nunca se desenvolverá! Nunca! Pois que nasçam mais pessoas, que morram outras tantas… que venham novas gerações! Isto não é um problema de tempo, é um problema de mentalidade!

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