Rascunho

Levantar e renascer no meio do nada, deitar e morrer dentro do nada. Deambular por ruas sem luz, desvanecer num ermo catastrófico, iludir de todas as formas a própria alma para continuar a viver...
Obscuras inquietações que vão na alma e, sem motivo, inquietam inocência. Ignoto Deus. Fitar, inerte, a distância entre o muro e a igreja ali defronte que está perto no espaço e longe no olhar...
Atormentada forma de viver este mundo, desinteressada forma conviver a hipócrita sociedade, usar trajes na fronte, mascarando quanto não somos para nós mesmos.
De mim, crucial instância por tempo indefinido, sinto ser tudo em palavras. Falo aos literatos. Não falo. Se falo? É coisa chata de entender.

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