Suavização de Passos Coelho


Uma coisa é sabida: este governo não quer criar empregos, não quer que a sua população tenha boas condições de vida, não quer que os jovens ergam o país; o seu discurso passa antes por eufemismos constantes onde tudo está mau e onde nunca têm culpa, e, ainda por cima, as medidas de austeridade deixam de ser surpresa - foram tornadas banais pela sua vertente de "caminho fácil".

Aos olhos do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o governo não tem culpa da taxa de desemprego em que o país está mergulhado, nem tem culpa do aumento de impostos, nem tem culpa que os estudantes escolhem outros locais para construir um futuro, nem tão pouco tem culpa de estarmos piores do que há um ano. "Tudo isto é necessário", afirma Passos Coelho.

A hipocrisia continua a ser um caminho fácil de traçar por todos os políticos em Portugal, assim como as suas políticas. Aumentar os impostos não é complicado para aumentar receita, cortar nos salários não é complicado para poupar nos cofres do Estado, destruir a vida das pessoas não é complicado desde que não seja a deles. E, por tudo isto, fico frenético em demasia!!!

Os dias em Portugal são claros: não há espaço para a arte, para os artistas, nem para as obras d'arte. O que os governos anseiam é números e o que realmente querem é um sistema de capitalismo avassalador.

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