13 de Novembro: a data que a humanidade jamais esquecerá





Hoje, em França, sucessivos ataques terroristas decidiram abalar todos os parisienses que alegremente conviviam na sua cidade, na plenitude das suas vidas normais, na inocência vã que se estendia pela noite adentro. Sete explosões foi quanto bastasse para tornar Paris o centro das atenções.

Os números ainda não estão certos, mas rondam, mais coisa menos coisa, cerca de 140 mortos e mais feridos, muitos mais. Em todas as televisões os especialistas em matérias terroristas opõem-se e condenam veemente todo e qualquer acto baseado em fanatismo religioso e que tenha, por convicção, matar inocentes em pontos estratégicos das grandes cidades. Já festejam os grandes admiradores do Alcorão por todo o mundo, sim, eles não têm mesmo vergonha e reivindicaram o ataque como sendo da sua autoria.

A nossa Europa pode não ser perfeita; de facto, não o é. Todavia, estas são as alturas em que nos devemos unir, estar solidários com todas as vitimas e as suas famílias, e lutar contra este inimigo que se esconde por entre os mais recônditos lugares, que não fala, que não se manifesta, mas que, quando ataca, é totalmente impiedoso. Não vacila, nem tem coração.
Espero, sinceramente, que o Conselho de Segurança das Nações Unidas procure justiça e faça por lhes mostrar que a democracia e os seus cidadãos prevalecerão sempre de pé.

É em momentos como os que hoje aconteceram em Paris que a vida nos prova o quão dura e cruel ela pode ser. Os atentados terroristas não têm por que findar, tendem, isso sim, para aumentar consideravelmente.
Hoje perco eu, perdes tu, perdemos todos nós. A humanidade fica mais pesada e com um horizonte mais tenebroso.
Chega de acabarem com vidas inocentes, chega.

Álvaro Machado
- 02-00 - 14-11-2015

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