F.C.Porto e mais uma exibição deplorável

Não muito diferente daquilo a que comummente estamos habituados, o Futebol Clube do Porto, hoje, uma vez mais, deixou de parte aquela ânsia de praticar um futebol de encher o olho e de arrasar os seus adversários; antes não foi para além de mais uma vitória tangencial, sem criar oportunidades de golo, lances perigosos de ataque, e mantendo a velha máxima de circular tediamente a bola entre a defesa.

Hoje há, ainda assim, umas reparações novas a acrescentar. Em primeiro lugar, talvez por estarmos perante uma equipa da segunda divisão, e por preferirmos manter um "jogo aberto e equilibrado" - como observou e bem o comentador da SPORT'TV. Não seria normal golear o Feirense, ou pelo menos tornar mais claras as diferenças estratosféricas que há entre os dois clubes e entre os dois plantéis?

Em todo o caso a justificação para um hipotética exibição menos conseguida seria a rotatividade da equipa. Infelizmente, por fruto do acaso ou talvez não, o nosso estimado treinador, Lopetegui, não fez tantas alterações quanto isso dos titulares que vão rodando entre si. Ora vejamos: entrou Hélton, ao invés do Casillas, José Angel para a esquerda e Layún passou para a direita, saíndo Maxi Pereira; no meio-campo entraram Sérgio Oliveira e Evandro em troca de Herrera e Rúben Neves (sim, o Imbula só joga(va) na Champions), deixando a frente de ataque com Bueno e Tello como novidades, substituindo, dessa forma, os habituais titulares Brahimi e Corona.
Portanto, os menos rotinados desta lista são apenas três - Sérgio Oliveira, Angel e Bueno. À parte disso, os jogadores estão perfeitamente sintonizados. Deviam, pelo menos.

Ficamos, assim, com mais do mesmo. Mais uma exibição deplorável, mais um jogo sem intensidade, sem garra de campeão e sem jogadores à Porto! Pergunto-me até quando se podem sustentar tão fracas exibições? Nenhum portista merece.

Álvaro Machado - 19h51 - 16-12-2015

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