A época de ocasiões


Prematuro seria dizer por ventura, que o mundo está cheio de coisas supérfluas? Não creio. Verdade seja dita que para além do uso frequente desta palavra, existe também uma coisa chamada “Ocasionalidade” – não parecendo à primeira vista uma má designação, se for tornada complexa esta palavra será de certo modo uma má designação (em todos os sentidos da palavra).

Ao que tudo indica o nosso actual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, terá levado a sua promessa de campanha eleitoral a cabo para nomeações de cargos na EDP e nas Águas de Portugal. Estaria comprometido com os portugueses para “libertar o Estado de amiguismos e clientismo).
Todavia o que se verifica é exactamente o contrário, nomeações como autarcas Manuel Frexes (PSD) e Álvaro Castello Branco (CDS) demonstra que continuámos com os “favorezitos” do costume, isto é como um vício sempre no activo, quanto mais favores “arranjam” mais querem arranjar.

É deveras motivador aprender com o governo lições de vida, lições de moral, como por exemplo e passo a citar: “As pessoas valem o que valem, o facto de pertencerem a um partido não podem ser uma memorização” -  de facto, comovente de mais para um cidadão como eu. Não me digam que terá sido uma mera ocasião estar à frente destes cargos membros ou neste caso, autarcas de partidos que estão ligados ao governo. Muita coincidência.
Só me leva a afirmar ainda com mais certeza que a nossa sociedade é uma sociedade de “atropelamentos” constantes, onde vale tudo para subir na vida. Um jogo sem regras para ser mais preciso.

Para finalizar, na minha perspectiva, verificar estas nomeações não mostram a transparência que este governo tanto defendia que precisávamos. Espero que esteja enganado, o que duvido.

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