Os subsídios voltam mas é difícil


Do lado de Portugal, pela voz de Vítor Gaspar, os cortes nos subsídios (de Férias e de Natal) são apenas temporários. Já na voz da Comissão Europeia, mais concretamente na voz de Merkel, os cortes poderão ser permanentes. Ora, se formos rigorosos como Vítor Gaspar, Portugal precisa urgentemente de poupar, e acabar com as despesas - que em certo ponto são totalmente dispensáveis. Isto é o caminho a seguir. Desta forma o crescimento e o desenvolvimento no país será notório de tal forma que, os cidadãos possam vir compreender este corte definitivo ou indefinido que a troika e o governo estipularam para este momento de crise. Eu compreendo e aceito estas medidas.

Mas em Portugal nem todos pensam como eu (certamente a maioria não) e discordam sem reflectir. Se neste momento precisamos de dizer "não" aos subsídios, pois bem, digamos "não" aos subsídios; a regra geral no português é trabalhar pouco e queixar-se muito. As pessoas não gostam de trabalhar e tão pouco de progredir no trabalho, pelo contrário, apenas querem receber e esperar pela reforma; isso faz com que a médio-longo prazo estejamos nesta situação precária e quase impossível de modificar, a não ser ajudados por alguém que se saiba governar - entidades que constroem todos os dias algo para o seu país, através de trabalho, de pensamentos, de ideais; dou-vos o caso dos suíços que recentemente rejeitaram a proposta do governo de aumentar as suas férias de quatro para seis semanas, afirmando que gostam de trabalhar. De facto, mentalidades destas merecem ser louvadas até dizer chega.

Se os subsídios voltarem tudo bem, mas se não voltarem, lutemos ainda mais, lutemos dia-a-dia, sem parar, sem resmungar, sem nada exigir, tudo em nome de Portugal.

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