A mão fria de Hollande


Em 2005 o primeiro homem a deixar-se levar pela "fantasia Merkel" foi o presidente francês, Jacques Chirac, com o seu beijar de mão à senhora. Seguidamente, vem em 2007, Nicolas Sarkozy, que também no seu primeiro encontro com a Merkel optou por lhe retribuir dois beijos calorosos. E em 2012, François Hollande, levou outro tipo de tratamento: o aperto de mão entre o recém eleito Presidente Francês e a Chanceler Alemã demonstrou alguma frieza nas suas relações. 
A razão mais impulsionadora para esta frieza, para além dos ideais, foi o objectivo de cada um em relação à UE - Merkel, como sempre, procura a solução sempre através da austeridade e para não bastar sabe, melhor que ninguém, que só austeridade não ergue um país; Hollande, desde do início da sua campanha, procurou reerguer novas palavras para o nosso continente - "Crescimento" - revelando claramente que fará tudo por tudo para fazer os países crescerem.


Espera-se que com isto se consiga na Europa um novo rumo em relação ao crescimento - que é bem preciso - e possamos pôr um ponto final nos planos de austeridade - que se revelaram completamente falhados.

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