Investir é desenvolver


Durante esta semana fiquei a perceber duas coisas: primeiro, o desenvolvimento para alguns é visto como algo pouco benéfico; e segundo, usarmos dados históricos distantes e insignificantes para comprovarmos uma tese é, pois, deveras limitador.
Para haver maior qualidade de vida é preciso haver maior desenvolvimento (creio que não será preciso nenhum especialista para confirmar isto).
Assim, para desenvolver um país como Portugal, independentemente de ele ser pequeno e pobre, é necessário um voluptuoso investimento em dois sectores que, do meu ponto de vista, são cruciais para existir maior qualidade de vida: na saúde e na educação. Isto não será posto em questão, julgo eu, por ninguém.

No entanto, enganei-me. Esta semana foi dito o contrário. Numa crónica proveniente do jornal expresso, Maria Filomena Mónica, contrariou o que havia dito à pouco, dizendo que “Mais escolaridade não significa mais desenvolvimento”, justificando como suas teses factos históricos entres dois países, Egipto e Coreia do Sul, e os seus fracassados investimentos neste sector. Bem o que não entendi foi a razão desta comparação. Os regimes destes dois países em nada têm em comum com Portugal e, muito pelo contrário, distam-se para bem longe de nós – regimes ditatoriais, desorganizados e corruptos, onde é impossível serem feitos investimentos na melhoria de qualidade de vida da população.

Continuando… Se bem me recordo, investir numa escola – e isto, pego no dossiê da educação – não implica necessariamente que tenhamos um maior número de alunos qualificados, mas fará, com certeza, com que os alunos tenham melhores condições de ensino e um melhor clima para que possam usufruir de melhor qualidade de vida em particular neste sector. É para isso que são feitas novas escolas caso não saiba Maria Filomena Mónica.

E nunca foi dito que, com estes investimentos, a garantia de maiores qualificações por parte dos alunos fosse maior, pois, isso faz parte da mentalidade e consciência de cada um. Mas olhemos para os bons exemplos da Europa: os países nórdicos – Suécia, Finlândia e Dinamarca – têm um aproveitamento de 98% de alunos que são licenciados por ano; isto quer dizer que os investimentos feitos melhoraram e de que maneira a população (que é das mais instruídas da Europa).
Tiremos assim, os bons exemplos da Europa. Se quiser, aconselho-a a usar estes factos históricos e não outros. O investimento é significado de desenvolvimento.

PS: Isto não é um ataque pessoal, muito pelo contrário. Apenas lhe quero mostrar que discordo da sua perspectiva de vida.  Precisamos de um país investidor em qualidade de vida.

E concluo dizendo o seguinte: Coisas como investir na educação e na saúde enriquecem uma Nação e não o contrário.

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