Uma nota para os políticos
A excessiva cupidez dos ainda membros do governo, pelo
poder, leva-me a acreditar, também, na excessiva ablepsia destes quando não
mudam as políticas que têm vindo a tomar e que têm vindo, em todo caso, a
arruinar o país. Nenhum se revoltou, a não ser Gaspar. Curioso é saber que este
senhor foi ministro demissionário durante 8 meses, coisa totalmente absurda e
nunca antes vista: Passos não quis, ou não aceitou, como queiram, a sua
demissão; o país estava em crise e a saída de Gaspar era pô-lo ainda pior.
Os que ainda, dentro ou fora do governo, cheios de
irrealidade, apoiam estas políticas e alegam que o desemprego, a própria crise,
a estabilidade económica e a qualidade de vida da população têm vindo a
melhorar só denotam a ausência do conhecimento de causa que é a vida - sim,
porque o próprio ministro das finanças, que levou até há bem pouco tempo
Portugal a uma dose de austeridade desmedida e com consequências graves para os
portugueses, admite, agora, o erro da Europa e da aplicação deste plano de resgate.
A palhaçada política continua, com Portas, após se demitir e
recuar na mesma instância, quando ele conseguiu ter, como sempre sonhou, grande
parte do poder em si - excessiva cupidez, portanto.
Álvaro Machado - 02:01 - 09-07-2013
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