Primeiro raio de consciência.


Não sei, então, porque tomo o papel nestas circunstâncias da minha vida tão precoce. Tenho tido sorte nos negócios e as pessoas respeitam-me por isso. Mas eu não sei o que será de mim nem o que me trará esta viagem: será que depois desta viagem voltarei a ser o mesmo? 
Aqui vou eu, agora a sair do porto da minha cidade natal, em busca de conquistar o mundo e dobrá-lo numa pequena caixa de memórias quando regressar. Tenho eu 18 anos agora, viajamos a todo o gás para a Índia, ansiosos, cheios de vontade de um futuro melhor, na expectativa de quem será o outro homem do lado de lá dos mares desconhecidos.
Escrevo hoje, súbito raio de consciência.

Tomas Groote - 07-04-1611

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